quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nossa falsa segurança


            Uma simples equação. Polícia + ladrão = a violência, dinheiro e corrupção em dobro.
            Será que realmente estamos seguros, salvos, com toda a dita proteção exercida pelos nossos policiais, pelos nossos seguranças?
            Deste os primórdios, a hierarquia foi mantida e imposta como base nas sociedades desiguais. Mas hoje, uma sociedade igualitária, se for realmente igual, ainda possui pessoas que se julgam superiores e ultrapassam os limites do caráter, respeito e sensatez humana.
            Nesse caso, alguns policiais são vistos em jornais, revistas, noticiários, reportagens e até mesmo ao vivo e a cores em situações que envolvem traficantes, extorsão de pessoas, aceitando “horas extra” de quem não deviam e agredindo seus semelhantes no ápice da ignorância.
            Realmente não há explicação para tais ações que agridem o caráter humano. Uma falsa segurança é imposta, e a partir dessa ilusão mantida na sociedade, nossa segurança age e reage contra nós. Semelhantes que sofrem na pele pela ausência de leis.
            A natureza humana é desconhecida, e só o que nos resta é esperar por algo melhor ou ir à luta pelos nossos direitos. E por uma segurança melhor, lógico.

Por Vitor Camargo

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Feminismo x Machismo


Antes de opinar, se revoltar e até mesmo ler o artigo, queria que soubesse o que significa e de onde vieram os termos “machismo” e o “feminismo”. A palavra machismo está associada ao sistema patriarcal (sistema familiar e social ensinado na Bíblia, no Alcorão e em outros livros religiosos). Nele, o pai é o líder da família sob todos os aspectos. Já a palavra feminismo está associada a movimentos anti-patriarquistas e ao sistema matriarcal (sistema mais ou menos teórico em que a mulher ─ mãe ─  é a líder da família). Agora que já sabem um pouco sobre a “história” desses dois termos, partiremos para o que me motivou a comentar sobre ele.
  Certo dia, o 1° EM estava em uma discussão na aula da prof.ª Fernanda. O assunto? Aquela famosa guerra entre os sexos. Os meninos ─ Lê-se Marcelo ─, obviamente defenderam os homens, dizendo que Deus criou a mulher para os servir. Convenhamos que confundiram o assunto da discussão; falávamos sobre GUERRA DOS SEXOS, não sobre religião, porém parece que involuntariamente os assuntos se mesclam. As meninas se defenderam, dizendo que, segundo a bíblia ─ perceba o comentário também mesclado com religião ─, viemos de uma costela e, dessa forma, o homem seria um esboço, um rascunho. A batalha estava formada: de um lado, figuras feministas; do outro, figuras machistas. Em confronto direto e bem argumentado.
  Já eu fico no meio termo. Não acho correta nem a atitude feminista, nem a machista. Mulheres que dizem ser independentes, que dizem que o bom do marido é o dinheiro no começo do mês, se ficarem alguns dias sem o carinho, sem ter um diálogo, ou qualquer outro tipo de contato com o parceiro, ficam na solidão. É nessas horas que o dinheiro não faz companhia. E o mesmo acontece com os machistas, aqueles que dizem que as mulheres têm que ser donas de casa, cuidar dos filhos e é obrigação fazer o jantar; dizem isso porque não conseguem ficar sem elas. Menosprezam-nas, mas não sobreviveriam um dia sem a companhia delas.
Melhor seria se acabasse por aí. Alguns homens são feministas, e algumas mulheres, machistas. Me pergunto o que se passa na cabeça dessas pessoas, um pensamento tão banal, digno de um ser não pensante. Mais um termo para a minha futura tese do psicológico afetado dos seres humanos. Brincadeiras à parte, isso é envergonhador. Dói, lá no fundo, saber que chegamos nesse ponto, porque, querendo ou não, isso é um preconceito. E dos grandes.
  E então, você, minha amiga feminista, deve estar pensando que nós, mulheres, fomos obrigadas a tomar tal atitude, devido ao machismo que existia anteriormente. Agora, te faço uma pergunta: Queremos inverter a situação? Fazer disso um ciclo? Hora mulheres impõem regras, hora homens as impõem. Não percebem que isso não terá um fim?
Claro que não defendo o machismo, mas o feminismo é idêntico (ou até pior). Mulher tem que se valorizar, e quando digo “valorizar” quero dizer que temos que nos preservar, e, se odiamos tanto a atitude machista, por quê seguí-la? Concordem ou não, apenas muda o nome, o “conteúdo” é o mesmo. Eu prezo pela igualdade dos sexos, e você? Tem ideias machistas? Feministas? Pensa em alguma igualdade? Compartilhe conosco deixando um comentário, assim poderemos discutir de igual para igual o tema.

























Por Giovana Tezoni

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que seria ser normal?

Em nosso contexto, dizem que normal é aquele que obedece à todas as regras, executa seu trabalho, não depende de nenhum vício, faz o que tem que ser feito e pronto. Na verdade, isso seria um grande chato que vive no seu mundinho sem saber o que é realmente bom na vida !
Como pode viver uma pessoa que não tem um amor? Uma paixão?
Acho que seria uma vida sem sentido!
Pessoas são feitas de suas ideias, seus ensinamentos, e sua estrutura familiar. Assim como o DNA, não existe um igual ao outro. Então, do mesmo jeito, não existem pessoas iguais.
Não podemos julgar uma pessoa por ela ser alta, baixa, gorda ou magra, e muito menos porque ela aprendeu o que veio de dentro de sua casa.
Cada um tem seus preceitos. Devemos acreditar que estamos aqui pra cumprir nossa missão e nos retirarmos, para que assim venham outros e façam o que acham que devem fazer.
Estamos aqui pra aprender, não pra julgar, e ninguém pode nos julgar!

Por Gabriel Migliolli

quarta-feira, 30 de março de 2011

Violência nas escolas



Cada dia que se passa, a violência emana das mentes humanas e aflige de forma certeira todo o nosso cotidiano, toda a nossa vida.
Tomando o foco no momento em apenas um local no qual a violência, a brutalidade mental e física, gera grandes e terríveis efeitos nas pessoas, basta uma pergunta para gerar um tema extremamente polêmico: O que fazer para combater e prevenir a violência na escola?
Eu, Vítor Camargo, estudante do 1° ano do Ensino Médio do Colégio Bom Jesus, vejo e presencio atos que fizeram e fazem diferença para todos, pois a violência não atinge somente os que a sofrem, mas também aqueles que a presenciam e se sentem incapacitados de mudar a situação.
Portanto, tendo como objetivo principal conscientizar os alunos deste mal que envolve a todos, deixo clara minha opinião, que para combater a violência escolar, tanto física como psicológica (piadinhas infames e apelidos marcantes), devemos conversar com nossos colegas e amigos sobre o assunto e também, buscar uma compreensão e atividade maior da coordenação, pois a hierarquia é a base de nosso ensino
Tornar-se engraçado, descontrair com os amigos, tornar-se popular. Nada disso requer o mínimo de ignorância de nossa parte, mas infelizmente, situações como essa ocorrem diariamente e é por isso que fico perplexo com as pessoas que se denominam ‘’amigas ou colegas’’, mas que zombam e até mesmo riem ou escutam caladas xingamentos e zoações que marcam e ferem o caráter humano.
Pois bem, este foi o meu primeiro texto e espero que haja outros, assim, poderei realmente expressar a minha opinião.


Por Vitor Camargo